quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Mundo Louco



Os acontecimentos ocorridos em minha vida nem sempre foram planejados com alguma antecedência (isso não quer dizer que não planeja algo com alguma antecedência), pois não quis criar nenhuma expectativa, sempre andei no ritmo da música da vida e fui tomando as decisões quando eu decidi ser necessário. Para alguns isso é prejudicial, para outros não, nunca saberemos quem estará certo, mas uma coisa é certa, cada um deve agir da maneira que se sente mais confortável, mas de acordo com seu jeito de pensar sobre a sua vida e o que está ao seu redor. Eu tenho meu modo de pensar, agir e me colocar nesse MUNDO LOUCO em que vivemos. E você? tem o seu modo de encarar o MUNDO LOUCO?

domingo, 21 de setembro de 2008

Seasons of love (Temporadas de amor)


525 mil e 600 minutos
525 mil momentos tão ternos
525 mil e 600 minutos
Como se mede um ano?
Em auroras, em crepúsculos,
Em meias-noites, em xícaras de café
Em polegadas, em milhas,
Em risos, em brigas?
Em 525 mil e 600 minutos
Como se mede um ano de uma vida?
Que tal com o amor?
Que tal com o amor?
Mede-se em amor.
Temporadas de amor.
Temporadas de amor.
525 mil e 600 minutos,
525 mil jornadas para planejar.
525 mil e 600 minutos.
Como se mede a vida de uma mulher ou homem?
Em verdades que ela aprendeu?
Em vezes que ele chorou?
Em pontes que ele queimou?
Ou do modo como ela morreu?
Chegou a hora de cantar,
Mas a história nunca acaba.
Vamos celebrar!
Comemorar 1 ano na vida de amigos!
Lembrar do amor!
Você tem que lembrar do amor!
Você sabe que amor é um dom dos céus,
Divida amor, dê amor, espalhe amor.
Meça sua vida em amor.
Temporadas de amor
Meça sua vida em amor.

(música de Jonathan Larson para o musical Rent)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O pedestal do mundo


O grande Euclides certo dia dava uma aula e, entre outros temas, falava do mundo. O jovem Ptolomeu - sem dúvida, o melhor aluno da sua turma - levantou a mão e lhe perguntou sobre o que o mundo estava apoiado:
_ Ele está apoiado - respondeu Euclides - sobre as costas de um enorme gigante.
Ptolomeu abaixou a cabeça e a aula prosseguiu.
Um momento depois, o jovem Ptolomeu levantou a cabeça e perguntou sobre o que estava apoiado o gigante.
_ Ele está apoiado - respondeu Euclides - sobre a carapaça de uma enorme tartaruga.
E rapidamente, sem esperar outra pergunta do seu aluno, Euclides acrescentou, elevando a voz num tom severo:
_ E debaixo de tudo isso só tem mais tartarugas!

Pela sua carapaça, redonda como o céu na parte superior e plana como a terra, na parte inferior, a tartaruga é a representação do universo: constitui-se, por si mesma, numa cosmografia; como tal, aparece em diversas partes do mundo.

A simbologia da tartaruga tem uma grande força nas culturas primitivas, pelo seu aspecto plástico e sua força. O texto inicial, fábula que remonta à Grécia clássica, nos fala sobre o confronto entre tradição (Euclides) e ciência (Ptolomeu) e sobre a intolerância.
Pensar diferente e buscar respostas que nos tirem dos preconceitos e das concepções 'primitivas' ainda são contestadas hoje em dia. E isso me faz lembrar da tartaruga, não como símbolo de força, mas como o símbolo de morosidade. Até quando?